domingo, 22 de junho de 2008

Frases mais ouvidas antes de morrer.

- Atira se for homem!
- Atravessa correndo que dá.
- Ah, não se preocupe, o que não mata, engorda.
- Fica tranqüilo que este alicate é isolado.
- Sabe qual a chance de isso acontecer? Uma em um milhão.
- Essa camisa do corinthians não é minha não... eu sou palmeirense como vocês.
- Adoro essas ruas pois são super tranqüilas.
- Tem certeza que não tem perigo?
- Meu sonho sempre foi saltar de pára-quedas. E neste instante vou realizá-lo. E eu mesmo o dobrei!
- Aqui é o PT-965 decolando em seu primeiro vôo solo.
- Confie em mim.
- Aqui é o piloto. Vamos passar por uma ligeira turbulência.
- Capacete? Imagina, tá calor, beleza.
- Eu sempre mudei a temperatura do chuveiro com ele ligado. Não ia ser hoje que alguma coisa iria acontecer.
- Deixa comigo!
- Desce desse ônibus e me encara de frente, sua bicha!
- Você é grande mas não é dois!
- Kung-Fu nada. Eu vou acabar com você.
- Vamos lá que não tem erro.
- Corta o fio vermelho.

Mentiras mais contadas

Advogado:

- Esse processo é rápido.

Ambulante:
- Qualquer coisa, volta aqui que a gente troca.

Anfitrião:
- Já vai? Ainda é cedo!

Aniversariante:
- Presente? Sua presença é mais importante.

Bêbado:
- Sei perfeitamente o que estou dizendo.

Casal sem filhos:
- Visite-nos sempre, adoramos suas crianças.

Corretor de imóveis:
- Em 6 meses colocarão: água, luz e telefone.

Delegado:
- Tomaremos providências.

Dentista:
- Não vai doer nada.

Desiludida:
- Não quero mais saber de homem.

Devedor:
- Amanhã, sem falta!

Encanador:
- É muita pressão que vem da rua..

Filha de 17 anos:
- Dormi na casa de uma colega..

Filho de 18 anos:
- Antes das 11 estarei de volta.

Gerente de banco:
- Trabalhamos com as taxas mais baixas do mercado.

Inimigo do morto:
- Era um bom sujeito.

Jogador de futebol:
- Vamos continuar trabalhando e forte.

Mecânico:
- É o carburador.

Muambeiro:
- Tem garantia de fábrica.

Namorada:
- Pra dizer a verdade, nem beijar eu sei...

Namorado:
- Você foi a única mulher que eu realmente amei.

Noivo:
- Casaremos o mais breve possível!

Orador:
- Apenas duas palavras...

Pobre:
- Se eu fosse milionário espalhava dinheiro pra todo mundo..

Recém-casado:
- Até que a morte nos separe.

Sapateiro:
- Depois alarga no pé.

Sogra:
- Em briga de marido e mulher não me meto.

Vagabundo:
- Há 3 anos que procuro trabalho mas não encontro.

Viciado:
- Essa vai ser a última.

domingo, 8 de junho de 2008

Contra a droga liberada!


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) declarou guerra aos comerciais de cerveja. Decidiu entrar com medidas que levem a uma uniformização da legislação de comerciais de bebidas alcoólicas.
Segundo informações do site Propaganda & Marketing, estão previstas, entre outras medidas, a proibição de comerciais de bebidas alcoólicas das 6h às 21h, a obrigatoriedade de exibição de frases afirmativas mais incisivas sobre os riscos do consumo de álcool e, por último, a sugestão de proibir a presença de pessoas famosas, artistas e atletas em campanhas publicitárias desses produtos”.

O alcoolismo é uma doença triste que muitas vezes começa com um “singelo” e “inocente” anúncio de cerveja. Se a sociedade conseguir que o projeto de lei seja aprovado, já será um grande passo – assim como aconteceu na proibição de anúncios de cigarros..

A briga é boa. Interesses poderosos estão em jogo. E a saúde de nossa juventude também.

Peça ao deputado do seu estado que vote a favor do projeto de Lei da Anvisa. Clique aqui e faça valer o seu direito.

Colaboração: Cláudio Lima

segunda-feira, 2 de junho de 2008

O mago do mal


A revista Veja do dia 6/05 publicou uma resenha da biografia do “mago” Paulo Coelho (O Mago, editora Planeta, 632 páginas), escrita pelo jornalista Fernando Morais. Alguns trechos da matéria: “Longe de ser temerária, tamanha exposição íntima atesta a inteligência publicitária do escritor. Paulo Coelho atropelou um menino e fugiu sem prestar socorro? Consumiu drogas? Firmou pacto com o demônio? Sim, a biografia confirma tudo isso. Mas foram meros tropeços no caminho de um homem obstinado na realização de seu sonho: tornar-se famoso como escritor. No fim, o herói converte-se no Guerreiro da Luz, o sábio autor de O Alquimista. Os 100 milhões de livros que o mago vendeu em 160 países redimem (em tese) o passado vil.

“Filho desgarrado de uma família de classe média conservadora do Rio de Janeiro, Coelho foi o típico doidão que a cultura hippie glamourizou na virada dos anos 60 para os 70. A biografia revela suas experiências alucinógenas e sexuais. Ele teve, por exemplo, relações com homens... só para concluir que, no fim das contas, não era homossexual. Mas nem tudo foi colorido nos anos de desbunde. Coelho passou por duas internações psiquiátricas e teve relacionamentos difíceis, beirando o patológico. O mais tumultuado deles foi o romance com a arquiteta Adalgisa Magalhães, a Gisa. Depois de se submeter a um aborto, ela teve uma depressão pesada. Coelho incentivou-a a tentar suicídio – por motivos meio místicos, meio psicanalíticos, achava que essa terapia de choque poderia ajudá-la.

“Paulo Coelho fez muito dinheiro, nos anos 70, como parceiro do roqueiro Raul Seixas. Mas o que ele queria mesmo era fazer fama como escritor. Sua determinação começou a dar frutos com O Diário de um Mago, de 1987, e O Alquimista (até hoje seu maior sucesso, com 40 milhões de exemplares vendidos), do ano seguinte. O estilo pedestre e o misticismo de supermercado desses livros encontraram ressonância no grande público, mas desagradaram aos críticos. ...

“Em uma entrevista à Playboy, em 1992, Coelho gabou-se do tempo em que viveu com duas mulheres em Londres. O biógrafo corrigiu-o: Coelho não dava conta das duas sozinho – havia um segundo homem na animada cama inglesa –, e uma delas mais tarde reclamaria da performance sexual do escritor. Morais só não desacredita Coelho no seu terreno de eleição, o misticismo. Epifanias, assombrações, visões angelicais – a biografia dá crédito a tudo o que é bobagem sobrenatural. Nas páginas que precedem essas aventuras mágicas, porém, Paulo Coelho aparece falsificando a assinatura do próprio pai, plagiando um texto de Carlos Heitor Cony e dando entrevistas sobre um encontro com John Lennon que nunca aconteceu. O leitor que conhece aritmética básica pode levantar a dúvida legítima: as aventuras sobrenaturais do tal ‘mago’ não serão invenções da mesma ordem? Paulo Coelho é um péssimo escritor, mas talvez seja um gênio da ficção.”

A biografia de Morais também apresenta alguns trechos de diários e notas pessoais de Paulo Coelho, como esta, que trata das negociações para um pacto com o demônio, em 1971: “Senti que Você vinha fechando o círculo à minha volta, e sei que Você é mais forte que eu. Você tem mais interesse em comprar minha alma do que eu em vendê-la.”

Nota: Como explicar o fato de um autor – que segundo a crítica é tão ruim – ter conseguido o feito de se tornar o escritor brasileiro mais conhecido? Para Veja, “a biografia dá crédito a tudo o que é bobagem sobrenatural”. Para quem sabe o que acontece nos bastidores do conflito entre o bem e o mal, a história do pacto é uma ótima explicação para o sucesso do “mago”. Com uma história assim tão manchada e um sucesso de origem duvidosa, o homem ainda quer ser o guia espiritual das pessoas...[MB]